| 23 jun 2023
Manutenção preventiva não é despesa, é investimento!
Não é novidade que os valores médios comerciais de manutenção preventiva são habitualmente bem menores do que um serviço corretivo, mas ainda assim existe uma falta de informação quase que generalizada quanto à necessidade e periodicidade desse tipo de serviço
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT é responsável pela organização e elaboração das NBRs, que são um conjunto de normas e regras técnicas relacionadas a documentos, procedimentos ou processos aplicados a empresas ou determinadas situações, abrangendo diferentes áreas, tendo como principal função padronizar, organizar e qualificar os procedimentos e documentos técnicos.
Quando falamos especificamente em instalações elétricas condominiais, observamos as demandas mais frequentes com os intervalos indicados nas NBRs, os quais destacamos:
• Instalações de baixa tensão (quadros elétricos em geral) – manutenção preventiva a cada 2 anos;
• Instalações de baixa tensão (cabos) – substituição a cada 20 anos;
• Instalações de alta tensão (subestação/transformadores) – manutenção preventiva anual;
• Sistemas de Prevenção Contra Incêndio – PCI (iluminação de emergência, sinalização de abandono de local e alarme de incêndio) – inspeção e testes com emissão de ART e laudo anual;
• Sistema de para-raios – SPDA – inspeção e testes com emissão de ART e laudo anual;
As manutenções acima listadas, se efetuadas em conformidade às boas práticas e NBRs correspondentes, além de aumentar a segurança nas edificações, representa aumento da vida útil das instalações, melhor aplicação dos equipamentos e dispositivos, além de redução de custos com a fatura de energia, pois é no trabalho preventivo que são eliminadas as conexões frouxas, maresia, sujeira e demais fatores que podem implicar em fuga de energia e por consequência, em desperdício. Também é importante registrar que o trabalho preventivo poderá indicar alguma manutenção corretiva necessária, antes que esta, se torne um problema emergencial.
Observamos então, que incluir na previsão orçamentária os recursos necessários e estabelecer um calendário de manutenções observando as áreas e sistemas instalados, além do cumprimento das normativas, é fundamental para que os recursos sejam aplicados da melhor forma, sempre trazendo segurança, melhorias para o condomínio e assim, fazendo deste um importante investimento.
Néia Lehmkuhl é Administradora, Especialista Pós-graduada em Gerenciamento de Projetos, Pós-graduada em Gestão da Segurança Contra Incêndio e Pânico, Pós-graduada em Gestão da Qualidade, Pós-graduanda em Segurança no Trabalho e Gerente de Projetos na Portal Sul Energia.
via condominiosc.com.br
Não é novidade que os valores médios comerciais de manutenção preventiva são habitualmente bem menores do que um serviço corretivo, mas ainda assim existe uma falta de informação quase que generalizada quanto à necessidade e periodicidade desse tipo de serviço
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT é responsável pela organização e elaboração das NBRs, que são um conjunto de normas e regras técnicas relacionadas a documentos, procedimentos ou processos aplicados a empresas ou determinadas situações, abrangendo diferentes áreas, tendo como principal função padronizar, organizar e qualificar os procedimentos e documentos técnicos.
Quando falamos especificamente em instalações elétricas condominiais, observamos as demandas mais frequentes com os intervalos indicados nas NBRs, os quais destacamos:
• Instalações de baixa tensão (quadros elétricos em geral) – manutenção preventiva a cada 2 anos;
• Instalações de baixa tensão (cabos) – substituição a cada 20 anos;
• Instalações de alta tensão (subestação/transformadores) – manutenção preventiva anual;
• Sistemas de Prevenção Contra Incêndio – PCI (iluminação de emergência, sinalização de abandono de local e alarme de incêndio) – inspeção e testes com emissão de ART e laudo anual;
• Sistema de para-raios – SPDA – inspeção e testes com emissão de ART e laudo anual;
As manutenções acima listadas, se efetuadas em conformidade às boas práticas e NBRs correspondentes, além de aumentar a segurança nas edificações, representa aumento da vida útil das instalações, melhor aplicação dos equipamentos e dispositivos, além de redução de custos com a fatura de energia, pois é no trabalho preventivo que são eliminadas as conexões frouxas, maresia, sujeira e demais fatores que podem implicar em fuga de energia e por consequência, em desperdício. Também é importante registrar que o trabalho preventivo poderá indicar alguma manutenção corretiva necessária, antes que esta, se torne um problema emergencial.
Observamos então, que incluir na previsão orçamentária os recursos necessários e estabelecer um calendário de manutenções observando as áreas e sistemas instalados, além do cumprimento das normativas, é fundamental para que os recursos sejam aplicados da melhor forma, sempre trazendo segurança, melhorias para o condomínio e assim, fazendo deste um importante investimento.
Néia Lehmkuhl é Administradora, Especialista Pós-graduada em Gerenciamento de Projetos, Pós-graduada em Gestão da Segurança Contra Incêndio e Pânico, Pós-graduada em Gestão da Qualidade, Pós-graduanda em Segurança no Trabalho e Gerente de Projetos na Portal Sul Energia.
via condominiosc.com.br