| 28 abr 2023
Síndico Profissional: uma profissão do presente que exige boa formação
Síndico Profissional: entenda mais sobre esta profissão
Até pouco tempo atrás, a função de síndico de um condomínio era em sua maioria exercida por pessoas já aposentadas ou as que tinham bastante tempo ocioso para administrar o empreendimento. Agora, com o ritmo do cotidiano, poucas pessoas possuem tempo ou querem se dedicar à função. E é nesse hiato que diversos condomínios passaram a apostar em síndico profissional.
O perfil desse empregado, remunerado como qualquer outra profissão, é de advogados, empresários e engenheiros que conciliam a sua atividade principal com a de síndico, ou optam por serem somente síndicos, de diversos condomínios. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa GS terceirização, a contratação destes profissionais aumentou cerca de 30% nos últimos anos.
Apesar de existir desde o início dos anos 1990, a atividade ainda não é considerada uma profissão. Desde 2015 tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que tem por objetivo qualificar e regulamentar a profissão de síndico administrador de condomínios. Uma das propostas, inseridas no PL, é a de que o síndico continua a ter responsabilidades civil e criminal pelo edifício, só que com uma maior presença de conselheiros e subsíndicos nas decisões.
Clube do Síndico Profissional em Curitiba
Em Curitiba, até mesmo já foi organizado um coletivo de especialistas em gestão de condomínio, o Clube do Síndico Profissional. De acordo com a associação, um síndico profissional administra, em média, cinco condomínios de forma individual.
Caso o condomínio queira optar por esse tipo de profissional, o assunto deve ser discutido previamente no conselho fiscal do condomínio e constar na convenção itens como remuneração, atribuições do síndico profissional e se será contratada na forma de PJ ou uma empresa terceirizada especializada em síndicos profissionais. De acordo com a associação, um síndico profissional pode receber até R$ 5.000,00 mensais, dependendo do padrão do condomínio.
Apesar de despontar como uma profissão promissora e bem remunerada, o síndico profissional requer uma sólida formação educacional já que assuntos ligados ao direito, contabilidade e engenharia estarão a cargo desse profissional. Também é preciso estar sempre se reciclando e buscando cursos de aperfeiçoamento.
Veja, abaixo, algumas dicas para se sair bem como um síndico profissional.
1. Organização
Você provavelmente irá administrar diversos condomínios. São muitas obras e demandas diferentes para acompanhar. Tenha sempre em mãos ferramentas para lhe auxiliar nessa atividade. Procure aplicativos de gerenciamento e planilhas. Leve sempre uma agenda com você.
2. Habilidade de diálogo
Saber administrar conflitos seja no interesse coletivo ou até mesmo individual, é imprescindível. Procure saber o que diz a convenção do condomínio sobre o assunto. Se o objeto da discussão for relativo ao cotidiano do empreendimento, leia o regimento interno. Possivelmente a resolução do conflito estará lá.
3. Conhecimento
O gerenciamento de um condomínio é uma atividade complexa que exige o conhecimento de diversas áreas de atuação. Contabilidade, legislação e gestão de pessoas são algumas delas. Você não precisa ser especialista, mas uma formação sólida e bons conhecimentos em outras áreas são fundamentais.
4. Transparência
Seja transparente com a administração do condomínio. Especifique os gastos mensais e emergenciais. Esteja disposto a enfrentamentos sobre esse assunto. Quando solicitado, apresente notas de custos.
Por: Guilherme de Paula Pires | Redação Viva o Condomínio | vivaocondominio.com.br
Síndico Profissional: entenda mais sobre esta profissão
Até pouco tempo atrás, a função de síndico de um condomínio era em sua maioria exercida por pessoas já aposentadas ou as que tinham bastante tempo ocioso para administrar o empreendimento. Agora, com o ritmo do cotidiano, poucas pessoas possuem tempo ou querem se dedicar à função. E é nesse hiato que diversos condomínios passaram a apostar em síndico profissional.
O perfil desse empregado, remunerado como qualquer outra profissão, é de advogados, empresários e engenheiros que conciliam a sua atividade principal com a de síndico, ou optam por serem somente síndicos, de diversos condomínios. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa GS terceirização, a contratação destes profissionais aumentou cerca de 30% nos últimos anos.
Apesar de existir desde o início dos anos 1990, a atividade ainda não é considerada uma profissão. Desde 2015 tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que tem por objetivo qualificar e regulamentar a profissão de síndico administrador de condomínios. Uma das propostas, inseridas no PL, é a de que o síndico continua a ter responsabilidades civil e criminal pelo edifício, só que com uma maior presença de conselheiros e subsíndicos nas decisões.
Clube do Síndico Profissional em Curitiba
Em Curitiba, até mesmo já foi organizado um coletivo de especialistas em gestão de condomínio, o Clube do Síndico Profissional. De acordo com a associação, um síndico profissional administra, em média, cinco condomínios de forma individual.
Caso o condomínio queira optar por esse tipo de profissional, o assunto deve ser discutido previamente no conselho fiscal do condomínio e constar na convenção itens como remuneração, atribuições do síndico profissional e se será contratada na forma de PJ ou uma empresa terceirizada especializada em síndicos profissionais. De acordo com a associação, um síndico profissional pode receber até R$ 5.000,00 mensais, dependendo do padrão do condomínio.
Apesar de despontar como uma profissão promissora e bem remunerada, o síndico profissional requer uma sólida formação educacional já que assuntos ligados ao direito, contabilidade e engenharia estarão a cargo desse profissional. Também é preciso estar sempre se reciclando e buscando cursos de aperfeiçoamento.
Veja, abaixo, algumas dicas para se sair bem como um síndico profissional.
1. Organização
Você provavelmente irá administrar diversos condomínios. São muitas obras e demandas diferentes para acompanhar. Tenha sempre em mãos ferramentas para lhe auxiliar nessa atividade. Procure aplicativos de gerenciamento e planilhas. Leve sempre uma agenda com você.
2. Habilidade de diálogo
Saber administrar conflitos seja no interesse coletivo ou até mesmo individual, é imprescindível. Procure saber o que diz a convenção do condomínio sobre o assunto. Se o objeto da discussão for relativo ao cotidiano do empreendimento, leia o regimento interno. Possivelmente a resolução do conflito estará lá.
3. Conhecimento
O gerenciamento de um condomínio é uma atividade complexa que exige o conhecimento de diversas áreas de atuação. Contabilidade, legislação e gestão de pessoas são algumas delas. Você não precisa ser especialista, mas uma formação sólida e bons conhecimentos em outras áreas são fundamentais.
4. Transparência
Seja transparente com a administração do condomínio. Especifique os gastos mensais e emergenciais. Esteja disposto a enfrentamentos sobre esse assunto. Quando solicitado, apresente notas de custos.
Por: Guilherme de Paula Pires | Redação Viva o Condomínio | vivaocondominio.com.br