| 12 abr 2023
Autismo em condomínios: O que o síndico pode fazer para manter a boa convivência
Vale tratar o assunto em assembleia também, porém, sempre de maneira genérica e tomando cuidado com o tom da mensagem, para não carregá-la de pena. Exemplo de abordagem: “Aqui em nosso condomínio moram pessoas autistas, que têm um jeito diferente de ser. São extremamente inteligentes, alegres, capazes e cheias de energia, possuem alguns comportamentos que podem ser […]
- Não aplicar notificações e multas Além do risco de processo por discriminação, soam agressivas e pouco amigáveis, o que pode acentuar o estresse e a pressão sob os tutores.
- Propor diálogo, mediação e conciliação entre as partes
- Divulgar comunicados informativos sobre autismo Crie campanhas para conscientização e sensibilização, mas sem citar nomes e desde que haja consentimento dos responsáveis.
Vale tratar o assunto em assembleia também, porém, sempre de maneira genérica e tomando cuidado com o tom da mensagem, para não carregá-la de pena.
Exemplo de abordagem:
“Aqui em nosso condomínio moram pessoas autistas, que têm um jeito diferente de ser. São extremamente inteligentes, alegres, capazes e cheias de energia, possuem alguns comportamentos que podem ser considerados inadequados e podem passar por algumas crises.
Mas não precise se assustar! Caso você se depare com qualquer situação que julgue ser inapropriada, pedimos um pouco de tolerância e qualquer dúvida pode procurar a síndica,”
Vale compor, quem sabe, uma tabela com uma relação do que agrada e incomoda um autista, assim como alguns dos padrões comportamentais.
- Exceções
Até podem ser criadas exceções para pessoas autistas, mas é importante ter a comprovação médica do TEA, para não gerar insatisfação dos demais moradores.
- Treinar os funcionários, sobretudo os porteiros
Como eles podem ser os primeiros a serem acionados em caso de reclamação, é válido que os porteiros tenham conhecimento sobre o comportamento autista, saber socorrer, agir com discrição, bem como explicar delicadamente a situação ao responder a queixa do vizinho.
Aqui, sim, é extremamente relevante compartilhar com a portaria quem é o morador autista, sua unidade e os responsáveis.
Fontes consultadas: Sheila Marcondes (cofundadora e vice-presidente da ABRAAC – Associação Brasileira de Autismo Conexão); Thayná Rodrigues (moradora de condomínio); Vanessa Ponciano (advogada do escritório Stankievicz, Ponciano & Rachkorsky); Cristiane Bastos (moradora de condomínio); Edson Caires (síndico do condomínio de Thayná) e Roberto Piernikarz (diretor da administradora BBZ).
via sindiconet.com.br
Vale tratar o assunto em assembleia também, porém, sempre de maneira genérica e tomando cuidado com o tom da mensagem, para não carregá-la de pena. Exemplo de abordagem: “Aqui em nosso condomínio moram pessoas autistas, que têm um jeito diferente de ser. São extremamente inteligentes, alegres, capazes e cheias de energia, possuem alguns comportamentos que podem ser […]
- Não aplicar notificações e multas Além do risco de processo por discriminação, soam agressivas e pouco amigáveis, o que pode acentuar o estresse e a pressão sob os tutores.
- Propor diálogo, mediação e conciliação entre as partes
- Divulgar comunicados informativos sobre autismo Crie campanhas para conscientização e sensibilização, mas sem citar nomes e desde que haja consentimento dos responsáveis.
Vale tratar o assunto em assembleia também, porém, sempre de maneira genérica e tomando cuidado com o tom da mensagem, para não carregá-la de pena.
Exemplo de abordagem:
“Aqui em nosso condomínio moram pessoas autistas, que têm um jeito diferente de ser. São extremamente inteligentes, alegres, capazes e cheias de energia, possuem alguns comportamentos que podem ser considerados inadequados e podem passar por algumas crises.
Mas não precise se assustar! Caso você se depare com qualquer situação que julgue ser inapropriada, pedimos um pouco de tolerância e qualquer dúvida pode procurar a síndica,”
Vale compor, quem sabe, uma tabela com uma relação do que agrada e incomoda um autista, assim como alguns dos padrões comportamentais.
- Exceções
Até podem ser criadas exceções para pessoas autistas, mas é importante ter a comprovação médica do TEA, para não gerar insatisfação dos demais moradores.
- Treinar os funcionários, sobretudo os porteiros
Como eles podem ser os primeiros a serem acionados em caso de reclamação, é válido que os porteiros tenham conhecimento sobre o comportamento autista, saber socorrer, agir com discrição, bem como explicar delicadamente a situação ao responder a queixa do vizinho.
Aqui, sim, é extremamente relevante compartilhar com a portaria quem é o morador autista, sua unidade e os responsáveis.
Fontes consultadas: Sheila Marcondes (cofundadora e vice-presidente da ABRAAC – Associação Brasileira de Autismo Conexão); Thayná Rodrigues (moradora de condomínio); Vanessa Ponciano (advogada do escritório Stankievicz, Ponciano & Rachkorsky); Cristiane Bastos (moradora de condomínio); Edson Caires (síndico do condomínio de Thayná) e Roberto Piernikarz (diretor da administradora BBZ).
via sindiconet.com.br